Séc. XVII/XVIII
É um templo de traça renascentista e data de princípios do século XVII a primeira fase de construção. Estrutura de uma só nave, com uma torre sineira adossada na fachada poente. Sobre a porta e sobre a fachada principal os frontões marcam o ritmo e a ornamentação deste templo, em que o branco das paredes contrasta com os granitos dos ângulos e das molduras de portas e janelas. No interior, a única nave da igreja conduz o olhar do visitante para o altar-mor, numa cabeceira de planta retangular e cobertura em abóbada de madeira. A talha dourada pontua nos locais costumeiros. Note-se a decoração do arco triunfante e dos pequenos nichos que o ladeiam.
Terça a sábado, 15h00-17h00 e Domingo, 10h00 -13h00
Festividade: fim de semana seguinte à Páscoa (sexta, sábado, domingo e segunda), 10h00-24h00.
Nossa Senhora da Misericórdia
A grande protetora e referência devocional das Igrejas da Misericórdia é a Mãe de Cristo, sob a invocação de Nossa Senhora da Misericórdia. A Virgem é a “Mãe da Misericórdia”, justificando o título pelas maravilhas que Deus operou nela, e louvadas no cântico do ‘Magnificat’: “Sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre os que o temem”! É esta Mãe de Misericórdia a acolher e proteger os mais infortunados, abandonados e carentes de cuidados. A iconografia é a máxima expressão da proteção dada pela Virgem: sob o seu manto, aberto e acolhedor, estão todos os desprotegidos. Corresponde esta invocação aos fins próprios da Instituição da qual é tutelar: as misericórdias, surgidas com D. Leonor no final do século XV, propõem-se cumprir as 14 obras de misericórdia, numa ‘irmandade’ baseada nos princípios do amor cristão e da solidariedade entre todos.
Na Igreja da Misericórdia de Fão representa-se a padroeira, Senhora da Misericórdia, numa tela da capela-mor atribuída ao pintor de Braga, António Monteiro, e que foi colocada a 8 de dezembro de 1749. Nossa Senhora, coroada rainha de Portugal, com as mãos postas em oração e os 21 anjos a segurarem o seu manto, cobre 26 figuras aos seus pés. À direita do leitor, a hierarquia religiosa (papa, bispo e monge), à esquerda a hierarquia militar e civil (rei, rainha, ricos homens e religiosas) e, ao centro, o povo que é representado por um preso ajoelhado.
Destaca-se, ainda, a ladear a capela-mor, Nossa Senhora do Ó (Senhora da Expectação), advogada das parturientes e Nossa Senhora do Leite Maria Lactans, ambas símbolos da iconografia mariana mais antiga em Portugal.
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